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O sistema de ônibus de São Paulo é caro, insuficiente e lotado. Isso ocorre porque é planejado para dar lucros aos empresários, que embolsam 18% de todo o investimento feito pela prefeitura, de cerca de R$ 8 bilhões anuais. A próxima licitação prevê mais 10 anos na mão desses parasitas e uma redução da frota. A riqueza que os empresários do transporte acumularam ao longo de décadas às custas de nosso sufoco em latas de sardinha deve ser revertida para a melhoria imediata dos transportes. Com esse dinheiro, deve-se garantir o passe-livre para todos. O transporte só será de qualidade se estiver nas mãos dos verdadeiros interessados.

Defendemos a estatização dos transportes (a começar pelos ônibus, responsabilidade direta da prefeitura), sem indenização aos grandes empresários dos transportes e sob controle dos trabalhadores e dos usuários destes, , que saberão planejar a melhor forma de administrá-lo, sem que seja voltado para o lucro das máfias dos transportes. Salário mínimo do DIEESE para motoristas e cobradores, redução para 6 horas da jornada de trabalho. Passe-livre para todos, por direito universal ao transporte. Ampliação da frota de ônibus 24 horas, com contratação de todo o pessoal necessário, com a ampliação das linhas de ônibus nas periferias e dos corredores exclusivos, com planejamento feito pelos trabalhadores do transporte, usuários e técnicos que os auxiliem. Taxar incisivamente helicópteros, aviões, carros de luxo para destinar mais verbas ao transporte público.

Entendemos que os entregadores também são trabalhadores do transporte e, por isso, defendemos a extensão de todos os direitos trabalhistas, carteira assinada, direito à alimentação, acesso a banheiros públicos e todas as condições de trabalho.

Por transporte 100% público, de qualidade e com passe livre universal

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