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Cada vereador paulistano, além de seu salário de R$ 13.294,17, recebe uma verba mensal de até R$ 18.130,00 para gastos com gráficos, correios, assinaturas de jornais, deslocamentos por toda a cidade e materiais de escritório, entre outras despesas. Além disso, recebem um valor anual de R$ 1.578.947,20 para contratar até 30 assessores. Ou seja, a soma desses valores para os 55 vereadores custa mais de R$ 107.582.048,20 por ano aos cofres públicos.

Por isso, defendemos uma lei que estabeleça o salário dos vereadores seja o mesmo de uma professora da rede municipal de ensino, que pelo piso hoje recebe R$ 2.886,24, além de auxílio-refeição de R$ 18,73 por dia (o que equivale a R$ 412,23 por mês, considerando 22 dias), vale-alimentação de R$ 383,64 e vale-transporte, chegando a R$ R$ 3.682,11, considerando salário e abonos. Isso ao mesmo tempo que em que defendemos para os professores e todos os trabalhadores o salário mínimo do DIEESE, de  R$ 4420,11, e o salário do parlamentar deveria acompanhar esse mínimo.

Estabelecemos o compromisso político de que para além do salário que hoje recebemos como trabalhadores de nível básico na USP, como Diana e Pablito, e como professora, no caso de Letícia, doaremos todo o salário para um fundo de lutas em apoio a mobilizações dos trabalhadores e movimento sociais.

Além disso, é necessária uma lei que estabeleça a revogabilidade do mandato de todos os vereadores por quem os elegeu (não pela via de um parlamento de corruptos, como foi o caso do golpe institucional contra Dilma), para que não tenham “carta branca” por quatro anos.

Salários e verbas de gabinete

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